RESUMO - ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ESTADUAL DO RN E SUAS RELAÇÕES COM AS SUBJETIVAÇÕES DAS ESTUDANTES: UM ESTADO DA ARTE

Ana Cristina Santos Costa

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

acristinasc@gmail.com

 

Larissa Maia de Souza

Instituto Federal do Rio Grande do Norte

larissamaiadesouza@bol.com.br

 

Maria Carolina Xavier da Costa

Instituto Federal do Rio Grande do Norte

c.xavier@escolar.ifrn.edu.br

 

Avelino Aldo de Lima Neto

Instituto Federal do Rio Grande do Norte

ave.neto@gmail.com

 

 

Resumo 

O presente trabalho apresenta o estado do conhecimento acerca das categorias estereótipos de gênero, educação profissional, subjetivação, tomando como campo empírico os Centros Estaduais de Educação Profissional do Rio Grande do Norte. Nosso objetivo foi verificar possíveis lacunas na produção científica, a fim de melhor circunscrever a problemática dos processos de subjetivação de meninas/ mulheres em relação às escolhas profissionais. Este trabalho está inserido como parte de uma pesquisa de mestrado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGEd/ UFRN) e situa-se no interior de um projeto de pesquisa mais amplo intitulado Corpo, gênero e sexualidade na Educação Profissional: cenários epistemológicos e subjetivos, desenvolvido no grupo de pesquisa Observatório da Diversidade (IFRN/CNPq). As buscas relativas à temática lançam mão do estado da arte, estratégia investigativa de um estudo bibliográfico. As buscas iniciaram pela Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações – BDTD, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT, depois no Repositório do Programa de Pós-graduação em Educação – PPGEd/ UFRN, no seu banco de teses e dissertações, finalizando a busca com o Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, utilizamos os seguintes descritores: estereótipos de gênero (EG), educação profissional(EP), subjetivação (SUB) combinados entre si pelo uso do operador booleano and (EG and EP and SUB, EG and EP, EG and SUB, EP and EG, EP and SUB, SUB and EG, SUB and EP) e ainda usamos isoladamente a busca pelo descritor centro estadual de educação profissional (CEEP), as buscas tiveram como recorte de tempo os anos de 2008 a 2020, justificado pelo ano de início das atividades no campo empírico escolhido. Após os levantamentos constatamos que o estudo que propomos não é encontrado de forma integral a partir dos descritores e combinações nas plataformas de buscas que utilizamos e poucos foram os resultados relevantes, num total de oito, mas após leitura cuidadosa de cada resumo, concluímos que os achados não podiam ser considerados em nossa pesquisa, pois a maioria trata dos temas isoladamente. A escassez de publicações apontou uma oportunidade para o desenvolvimento de nossa pesquisa, pela inédita temática. Assim, justificamos a necessidade de uma investigação que explore a educação profissional de mulheres na rede estadual do Rio Grande do Norte, levando em conta as imbricações entre os estereótipos de gênero e as escolhas pelos cursos. Esses indicadores epistemológicos nos fornecem material para aprofundar, em nossa pesquisa, o questionamento acerca das desigualdades entre homens e mulheres em nossa sociedade, bem como as conexões existentes entre essas discrepâncias com as articulações entre o capitalismo e o patriarcado.

Palavras-chave: Estereótipos de Gênero. Educação Profissional. Centros Estaduais de Educação Profissional. Estado da Arte. Subjetivação.

Comentários

  1. A constatação apontada no trabalho é importante. A ausência de trabalhos não é inócua. É, por um lado, repercussão de políticas educacionais que destinem-se à discussão ensejada, mas que não chegam a EP (por qual motivo?); e, por outro, a tentativa de invisibilizar o tema também a partir do currículo e das práticas, nesse caso, tendo por lócus os Centros de Educação Profissional.

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  2. O presente trabalho é de extrema necessidade no campo da Educação Profissional, pois trata de silenciamento secular das mulheres que lutam para se educar e são atravessadas por tantas violências. Gratidão pela iniciativa e o desejo de muita força para garantir a continuidade da pesquisa.
    Rhayara Lira

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