RESUMO - FORMAÇÃO DOCENTE: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA A DIVERSIDADE

Leidiane Ribeiro Pinto Lopes

Universidade Federal do Tocantins

leidyhappy@hotmail.com

 

Lorena Kabrini Barros Costa

Universidade Federal do Tocantins

lkabrini@hotmail.com

 

 

Resumo 

O presente resumo busca compreender peculiaridades da formação de professores, dentro de uma prática voltada para a diversidade, entre possibilidades e desafios. As reflexões propostas, apontam para os desafios que abarcam a formação e atuação do docente a partir do diálogo e a troca de experiências necessárias a essa formação, num país onde tem a educação, direito de todos e dever da família e do Estado, sendo ela base para a construção e desenvolvimento de uma sociedade mias igualitária, solidária e livre. Ter um ambiente escolar flexível, que valorize as diferenças, significa adotar uma nova maneira de pensar a educação: saber que a aprendizagem nasce através da interação, estimular a cooperação, construindo novas formas de aprendizado. Como produto de uma investigação teórica, este resumo tem o objetivo de discutir a importância da formação docente para a diversidade e o papel fundamental do professor como interlocutor entre o aluno e a escola, através do estímulo à educação que o faça se incluir na sociedade como cidadão de plenos direitos. Propõe-se analisar a prática, como essa pode interferir de forma positiva ou negativa na vida das pessoas no procedimento de ensino-aprendizado, a escola brasileira atravessa uma crise de paradigmas, uma vez que sua estrutura tem dificuldade de controlar a diversidade que constrói. Investigar e refletir sobre o fazer pedagógico que encontramos em nossas escolas, necessita ser repensado cotidianamente, visando a desenvolver um processo de ensino e aprendizagem que favoreça o acesso e permanência do aluno. As escolas e os professores precisam estar preparados para receber alunos dotados de diversidade, independente de suas diferenças ou limitações. O docente precisa fomentar a discussão sobre o direito, com um currículo comum e flexível às suas peculiaridades, para efetivamente desenvolver-se uma educação inclusiva. A abordagem metodológica utilizada é de cunho qualitativo bibliográfico com análise da literatura aludida ao tema, pautado em autores como: Cunha (2012), Gardner (1995), Mantoan (2003), Nóvoa (1992), Penin (2002). Esse estudo aborda as perspectivas do “Professor Reflexivo” como uma das principais vertentes da epistemologia da prática e modelo da construção dos saberes docentes. Refletir sobre a formação dos educadores, uma vez que ela não é para preparar alguém para a diversidade, mas para a inclusão, porque a inclusão não traz respostas prontas, não é uma “multi” habilitação para atender a todas as dificuldades possíveis na sala de aula, mas uma formação na qual o educador olhará seu aluno de um outro modo, tendo assim acesso as peculiaridades dele, entendendo e buscando o apoio necessário. Por fim, cabe refletirmos sobre que é ser igual ou diferente? Se olharmos em nossa volta, perceberemos que não existe ninguém igual, na natureza, no pensamento, nos comportamentos, ações e que a diversidade não é sinônimos de incapacidade ou doença, mas de equidade humana.

Palavras-chave: Diversidade. Formação. Prática docente. 

Comentários

  1. Exatamente Lorena. Concordo com você. Faz-se necessário que os cursos de formação de professores cada vez mais incorpore nos seus currículos, disciplinas que trabalhem de maneira específica, a discussão sobre diversidade de gênero e sexualidade na perspectiva da inclsão. Como professora do ensino médio, senti dificuldade em discutir os temas em sala de aula, por diversas questões, o que me levou já no mestrado, a pensar de que forma eu poderia aprender a ultrapassar esta dificuldade. Na minha pesquisa, no contato com outros professores, eu percebi que meus colegas também enfrentam a mesma dificuldade. Como você o fazer pedagógica na perspectiva da inclusão?

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  2. Corrigindo:
    Você pontua no seu resumo que a formação dos educadores não é para preparar alguém para a diversidade, mas para a inclusão. Como seria para você a formação dos educadores para o fazer pedagógico no sentido da insclusão?

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  3. Parabéns pelo trabalho Leidiane Lopes e Lorena Costa. Ao apontar a importância das perspectivas “do professor reflexivo” como norteadores da prática e construção dos saberes docentes, vocês também constroem uma distinção entre diversidade e inclusão. Nesse sentido, fiquei curiosa para saber mais sobre o conceito de diversidade utilizado e sua relação com o conceito de inclusão.

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